Nursing Log

Estou adorando este aplicativo para o celular que já havia comentado aqui, o Nursing Log:

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É possível incluir uma notinha sobre cada mamada:

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Clique uma vez sobre o registro e clique no post-it amarelo que diz “notes”.

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Para salvar o texto, aperte o botão “done” no canto superior à direita.

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Se acabou a bateria e você amamentou, você pode incluir uma mamada a qualquer momento na lista. Só clicar no sinal de mais:

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Você pode editar as informações e fazer correções, como editar a duração (veja a mesma imagem onde aparece o post-it “notes”). Funciona da mesma forma que o novo registro. Clique uma vez sobre a linha da mamada a editar e ajuste o tempo em cada peito arrastando para a direita ou esquerda o botão de duração. Corrija o horário ou data selecionando as informações no quadro inferior. Você pode marcar qual a mama do início e do fim da mamada apenas clicando sobre o botão de começo (à esquerda) ou final (botão à direita): selecione L (left para peito esquerdo) ou R (right para direito).

Se precisar, para apagar um registro, é só deslizar o dedo sobre aquela linha e apertar no botão delete:

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CineMaterna

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dois trocadores abaixo da tela

Lembram que disse que cada mamada nos primeiros meses da Dora é como uma sessão de cinema? Pois resolvi juntar as duas coisas e aproveitar o CineMaterna. Nada substitui a experiência de ir à sala de cinema. Nesse caso, tem uma vantagem adicional: você encontra outras mamães e pode trocar informações.

O projeto existe há cinco anos e contempla já 27 cidades brasileiras. Quase todas as sessões são seguidas de um bate-papo. As salas são preparadas para receber mães e pais com bebês de até 18 meses. Há dois trocadores montados e tapetinhos para os bebês maiores brincarem.

Nossa primeira experiência foi na sessão do Antes da Meia-Noite no Iguatemi, em São Paulo. Confesso que tenho vontade de assistir de novo, porque estava há quase uma década para ver este filme (Antes do Pôr-do-Sol é de 2004). O melhor é curtir a sessão sem grandes expectativas quanto ao filme. Eles são escolhidos com carinho e recebem o voto do público, isso não se discute. Entretanto, a experiência é diferente. O som é mais baixo, há luzes acesas (suaves), o ar condicionado é controlado. Mas a reação dos bebês nem sempre é controlável.

Selecionei uma música que o Stevie Wonder fez para a filha dele, Isn’t She Lovely, para o set list de ninar da Dora. Impossível, desisti. Tem um chorinho de bebê logo no começo que faz a Dora chorar.

Os bebês são solidários uns com os outros. Um choro puxa o outro e logo vira um coro – um coral de sapinhos (quem veraneou em praias gaúchas conhece bem), pois é aquele chorinho fininho e curtinho de bebezinho, nhé-nhé-nhéeee. Naquela primeira sessão foi assim, e ouvi relatos de sessões lotadas em outras cidades onde o chororô geral teve o mesmo som. Mas é um momento e, pra quem é mãe ou pai, é até divertido.

A Dora e sua amiga Ceci, no entanto, tiveram comportamento exemplar naquela sessão e não incomodaram em nada. Já na segunda experiência, esta semana, quando levei a Dora pra ver Renoir na Augusta, a sessão estava bem tranquila (sem sapinhos) – cinema de rua em dia frio, tem que ter coragem pra sair de casa. Dessa vez, a Dora estava mais comunicativa, pedindo pra arrotar no meio da mamada, fazendo barulhinhos, sujando muito a fralda e, nos créditos, dando gritinhos de felicidade. Eles curtem e vão se acostumando com o cinema. Ela fica hipnotizada com a luz da cabine de projeção, espia quem está no banco de trás…

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Eu e Dora no CineMaterna
Foto: Simone Novato

Comentando do Renoir, como é gostoso se ver refletido na tela! Nesse filme, duplamente. Tem cena de sessão de cinema e também um bebê fofo que mama, chora e coloca a mão na boca, como os bebês da plateia.

No final dessas duas sessões teve bate papo. No Iguatemi, conhecemos a padaria orgânica PAO. Comi um bolo de amora, uma delícia! Diversão garantida para mamães.

Recomendo também para gestantes. No final da gestação, a Dora era muito sensível ao som do cinema e parecia que ia saltar pra fora da barriga com um barulho repentino. No CineMaterna isso não aconteceria.

Uma vez fui numa sessão das 14h de domingo num shopping ver uma comédia romântica. Atrás de mim estavam duas mães com bebês de colo. Não era CineMaterna, e acho bem legal isso ser possível. Os bebês, sempre mamando ou dormindo. Elas, falando sem parar. Isso, sim, é muito chato.

Reproduzo aqui as regras de boas maneiras do CineMaterna (para uma convivência sustentável) nas sessões para mães, pais e bebês:
– Guarde o carrinho no estacionamento apropriado;
– Desligue o celular;
– Evite falar;
– Brinquedos sem luz e sem som;
– Fotos somente sem flash durante a sessão;
– Se o bebê se agitar e não quiser mamar, mamãe sai pra passear com ele e volta quando se acalmar.

Saiba mais:
A nossa foto foi uma cortesia do CineMaterna, clicada pela Simone Novato
Assista à vinheta do CineMaterna
Confira a programação na sua cidade
Acompanhe as fases do bebê no CineMaterna

Sorteio Wiona & Mamãe Sustentável

Sorteio Wiona Mamae Sustentavel

Para inaugurar oficialmente a página do Blog da Mamãe Sustentável no Facebook, estamos realizando um sorteio de pacotes normais de fraldas biodegradáveis com a Wiona. Qualquer pessoa com endereço em território brasileiro pode se inscrever até o dia 15 de agosto. O sorteio de dois participantes será realizado no dia seguinte ao término das inscrições. As duas pessoas sorteadas poderão escolher o tamanho de fraldas Wiona que querem receber: RN (2 a 4kg), Mini (3 a 6kg), Midi (4 a 9kg), Maxi (7 a 16kg), Junior (12 a 25kg).

Baixa (2)

As fraldas Wiona estão com nova embalagem

Para participar, você deve:
1. Curtir a página do Blog da Mamãe Sustentável no Facebook.
2. Curtir a página da Wiona no Facebook.
3. Compartilhar a imagem do sorteio em seu perfil do Facebook.
4. Preencher este formulário completo, incluindo a resposta para a pergunta “o que é ser uma mamãe sustentável?”.

O formulário de inscrição também está disponível aqui. Boa sorte!

Como conscientizar uma criança sobre os animais?

galinha
Quem não assistiu ao vídeo de um menino se negando a comer polvo? Ele virou viral há poucos meses. O gurizinho emocionou a mãe defendendo os animais na refeição.

Como a criança urbana pode entrar em contato com os animais? Para conscientizá-la sobre os direitos dos animais entramos num dilema: levar ou não levar a zoológicos e parques com animais? Bichinhos enjaulados, em gaiolas ou explorados numa apresentação circense não são os melhores exemplos.

Algumas sugestões:

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Parque da Água Branca


Preferir reservas ecológicas ou parques onde os animais estejam livres
Em São Paulo, no meio da cidade, as crianças podem conviver com os bichinhos no Parque da Água Branca.
Adotar um animal em vez de comprar
Em feiras de adoção, como as promovidas pelo Matilha Cultural, a criança pode aprender sobre o abandono e os cuidados necessários.
Mostrar livros e jogos educativos
Procure livros infanto-juvenis humanitários sobre os direitos dos animais.
Apesar da comunidade em defesa dos animais não apoiar algumas ações da organização, o Peta (People for the Ethical Treatment of Animals) tem um portal infantil com atividades bacanas e divertidas: Peta Kids.

Saiba mais
Dicas de passeios de férias para as crianças entrarem em contato com animais
Conheça o Instituto Nina Rosa, ONG em defesa dos animais
Conheça a ONG Little Heart Kids – Animal Abuse Awarness and Education for Kids (Educação e Conscientização do Abuso a Animais para Crianças)
20 maneiras de ampliar a consciência (20 ways to raise awarness)
Vídeo (4 minutos, para adultos) sobre o futuro do planeta
Para crianças maiores e adolescentes, a fotógrafa Jo-Anne McArthur, do Canadá, registra animais explorados para o consumo e tem um programa educativo

Como escolher as roupinhas do bebê

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Algumas características e práticas tornam o guarda-roupa do bebê mais sustentável.

Três princípios para aumentar o ciclo das roupas:
Trocar
Em vez de comprar, você pode pegar emprestado, ir ou fazer feiras de trocas, comprar em brechós ou alugar roupinhas. Faça a roupa circular, pois roupinhas de crianças são usadas por pouco tempo. Mesmo que sujem rápido e sejam lavadas seguido, continuam com aspecto de novas.

Reaproveitar
Algumas cores e estampas mais neutras tornam o produto mais resistentes a modas e duráveis para futuros bebês, independente do sexo.
A matéria-prima também pode ser reaproveitada. Existem tecidos de material reciclado, feitos de garrafas PET. Se você costura as próprias roupas ou tem uma costureira, pode reutilizar um tecido – quem não lembra do filme A Noviça Rebelde? As cortinas da casa foram transformadas em roupas chiques para as crianças.

Cuidar
Procure usar o mínimo de sabão possível (três vezes menos do que o indicado pelo fabricante costuma ser o suficiente), dispense o amaciante para evitar alergias no bebê. As roupas ficam macias e duráveis.
Se a roupinha não sujou, procure utilizar mais vezes antes de lavar – deixe arejar antes de guardar. Se quiser deixar um cheirinho gostoso, guarde na gaveta ou num saquinho com um sabonete em barra infantil. Prefira saquinhos de TNT aos plásticos, pois conservam melhor, enquanto o plástico não deixa o tecido respirar e atrai mofo.
Conserte a costura e os botões caso desgastem de tanto abrir para trocar fraldas, vale a pena insistir no uso.

Comércio sustentável:
Como ter segurança de que estamos contribuindo para um comércio justo e que não existe trabalho escravo ou exploração de mão de obra infantil na fabricação dos produtos? Uma escolha consciente também é adquirir diretamente de produtores em feiras, certamente uma solução mais econômica do que as lojas de roupas orgânicas importadas. Incentiva o comércio local e não polui com frete. São escolhas.

Características a observar ao escolher as peças:

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este é um “wrap top” que pode ser usado como blusa ou casaquinho – tamanho 0 a 6 meses

Tamanho durável – Alguns modelos permitem que a roupa do bebê seja aproveitada por mais tempo. Geralmente esses tamanhos são indicados como 0 a 6 meses, não apenas P, M, G. Numeração RN costuma ser pouco usada, dificilmente poderá ser aproveitada além dos 28 dias – a não ser, de repente, em caso de prematuros.

como é uma peça transpassada, o laço permite ajustar de acordo com o tamanho da criança

Blusas e casaquinhos ajustáveis, como esse amarrado com fita, crescem com a criança.

Calças mais largas no bumbum geralmente duram mais e são melhores para usar com as fraldas laváveis; calças sem pé também podem durar mais se não for muito apertada na cintura. Minha filha já veste tamanho M aos dois meses, mas ainda veste esta calça P (0 a 3 meses), que é larguinha no quadril e justinha no calcanhar – assim o pé não fica “solto” se ela dobra a perna, e a calça não fica comprida nos primeiros dias:

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algodão orgânico colorido 0 a 3 meses

Camisetas duram mais que bodies e são mais praticas para usar com as fraldas (o body logo fica curto para fechar com a fralda de pano moderna), mas verifique se a passagem da cabeça é confortável e ampla.

Alças de vestidos e macacões ajustáveis também ampliam o uso.

alça

neste macacão, o botão fica na alça; poderia ser invertido

Jardineiras são usadas fofinhas e largas no quadril, também resistem mais ao crescimento da criança.

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jardineira orgânica adquirida no site de compras coletivas norte-americano Zulily

Tecidos macios e flexíveis expandem mais e são mais fáceis de colocar, mesmo quando a criança cresce. Uma jaquetinha jeans, por exemplo, pode ser linda, combinar com várias peças e parecer que ainda está no tamanho da criança, mas como o tecido é mais duro, talvez seja impossível de vestir.

Tecido e tinta – por que cuidar?

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Algodão orgânico e tingimento natural deixam a roupa macia e são hipoalergênicos, protegendo a pele do bebê. Roupas muito coloridas, dependendo da tintura, gastam mais água e são menos práticas, pois precisam ser lavadas separadamente. Acreditem, há roupinhas infantis com cheiro forte de tinta. Além disso, o processo de fabricação do tecido natural é menos prejudicial ao meio ambiente, sem utilização de substâncias tóxicas.

O algodão ocupa cerca de 55% das terras cultivadas do planeta. Para seu cultivo, utiliza-se 75% dos inseticidas do mundo. Sem utilizar agrotóxicos, contribuímos para a saúde do solo e das pessoas, desde os agricultores até os consumidores.

Além da consciência ecológica, tem a questão prática:
– roupinhas que fecham nas costas são difíceis de fechar;
– bodies que fecham na frente são mais fáceis de colocar do que os que passam pela cabeça;
– no geral, golas que não tem botão do lado são mais anatômicas e tranquilas de colocar;
– macacões que fecham com zíper são os mais práticos, mas, ainda que sejam de algodão, devem ser usados com um body por baixo, pois a cada troca de fralda o corpinho todo fica exposto ao frio.


Leia mais

Sobre algodão orgânico colorido brasileiro
Um guia interessante para o enxoval do bebê – lembrando que é difícil calcular a quantidade e o modelo das peças do bebê por estação pelos seguintes motivos (ao menos no Sul e Sudeste do Brasil): mesmo que você saiba o mês que o bebê vai nascer, não se pode adivinhar com que rapidez ele vai crescer; não existe norma para a numeração de roupas no Brasil, então há bastante diferença nos tamanhos; as estações do ano estão cada vez menos definidas, infelizmente. Assim, mamães de primeira viagem, não se empolguem muito com as compras, até porque se ganha muito presente e os filhotes crescem rápido e pouco usam as roupas.

Figurino de Mamãe

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Na gravidez, é comum preparar a mala da maternidade para o bebê e esquecer da mãe. Ou escolher um pijama para a maternidade e não separar a roupa da saída do hospital. E depois, o que vestir?

Para gestantes, há poucas, mas existem lojas e linhas especiais de roupas. Os vestidos costumam ser mais compridos na frente, por exemplo. Na verdade, você nem precisa de roupas especiais durante a gestação. Costuma sair mais barato comprar roupas largas ou flexíveis que você possa usar depois. Vestidos longos e batas são fáceis de encontrar. Vale a pena investir em uma calça ou bermuda e/ou uma roupa mais social que talvez você precise usar para trabalhar. Eu usei muito um macacão preto para gestante que não deixava a barriga em evidência, mas infelizmente era de um material péssimo e estava quase desmanchado no final da gestação.

Na maternidade é bom ter um pijama ou camisola próprio para amamentação, lembrando que, além das visitas, médicos e enfermeiras entram toda hora no quarto. Uma camisola de verão, entretanto, pode funcionar, se você conseguir baixar uma das alças para colocar o peito pra fora – mas provavelmente deixaria exposto o sutiã de amamentação. Blusas fechadas talvez você nem queira levantar pra não exibir a barriga inchada. Experimente antes. Alguns modelos, mesmo próprios para amamentação, são mais fáceis de sujar do que usar – como as blusas com fendas escondidas para passar o seio (veja se pelo menos as aberturas ficam na altura do seu peito). Algumas marcas vendem a blusa do pijama, sem a calça, fique atenta.

Além do pijama, é bom levar umas camisetas ou blusas para as primeiras horas depois do parto. Se você tomou anestesia, uma enfermeira provavelmente vai te auxiliar no primeiro banho. Isso pode levar algumas horas e, até lá, eles te deixam com o avental de TNT do centro cirúrgico, mas você pode substituí-lo por uma blusa sua. Para a sala de parto, lembre de levar com você (e não deixar na mala) um par de chinelos confortáveis para andar durante o período de espera.

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Samba Calcinha

Na saída da maternidade e no período do puerpério, prefira roupas com abertura para amamentar e largas. A barriga dos primeiros dias costuma se parecer com a do quinto mês (só que mole). Lembre da cinta pós-parto (leia mais aqui ou aqui).

O mais difícil é encontrar roupas para depois, largas para esconder a barriga inchada ou disfarçar os quilinhos extras da gravidez, mas confortáveis e com boa abertura para dar de mamá. Prefira tecidos macios. Atenção para os botões: há muitos modelos com falsos botões, que não abrem.

No guarda-roupa, você vai precisar:
* No mínimo três sutiãs de amamentação (um usando, um lavando, outro secando);
* Blusas com abertura no mínimo até abaixo do peito;
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* De preferência blusas práticas de abrir ou fechar (imagine um bebê aos berros de fome enquanto você desabotoa) – botão de pressão, como os dos bodies de bebê, ajudam (aliás, por que os botões de pressão das fraldas de pano são maravilhosos e os das roupinhas infantis não?);

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* De preferência que abram bem e não machuquem o rosto do bebê (mesmo que você coloque uma fraldinha de boca ou ombro, a criança pode ficar com marca de botão) – zíper geralmente fica exposto, tem que cuidar pra não arranhar o rostinho;
* Decotes muito grandes podem ajudar, mas costumam deixar exposto o sutiã de amamentação. Procure colocar por baixo um top ou blusinha, que você pode adaptar em casa, ou uma gola avulsa por cima;
* Decotes transpassados (como modelos mais orientais) podem facilitar, mas teste com o sutiã de amamentação e lembre que, com a produção de leite, os seios ficam maiores ainda;
* Se os decotes não forem grandes ou resistentes o suficiente, podem rapidamente ficar esgarçados;
* Blusas e vestidos tomara-que-caia são ótimos na gravidez, mas para amamentar deixam exposto o sutiã e o bebê pode muito facilmente puxar tudo pra baixo;
* Nos primeiros dias em casa, você vai poder usar as calças da gravidez ou leggings, então cheque se as blusas são compridas o bastante para completar o conjunto. Em breve você volta para as calças e saias de antes da gestação.

Se dê o direito de ficar à vontade em casa nos primeiros dias. E dê uma olhada no guarda-roupa enquanto grávida. Depois você terá pouco tempo e disposição para sair de casa e fazer compras.

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Nem todas as aberturas feitas para amamentar encaixam no peito ou são práticas. Esta, da Samba Calcinha, não tem erro

Recém fui apresentada ao trabalho da estilista Daniela Ferraz, que faz roupas e lingeries confortáveis em pequena escala, de forma artesanal, para gestantes e mamães. Vejam os modelos de blusas da Samba Calcinha (marca da Daniela) para amamentação, que capricho – largas para o pós-parto, sem marcar a barriga. Quem disse que sutiã de amamentação precisa ser feio? Você pode até optar por um top transpassado que possa continuar a usar depois da lactação:

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Até os discos absorventes para amamentação da Samba Calcinha são bonitinhos.

Para quem puder comprar em libras, a Amoralia tem sutiãs para amamentação coloridos e compostos 90% de algodão orgânico.

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sutiã orgânico da Amoralia

Veja mais:
Sobre absorventes ecológicos
Inspirações de roupas para mamães
Veja como não é só no Brasil que é difícil encontrar lingerie de algodão orgânico para amamentação

Sementes de lembrança

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No nascimento da Dora, escolhemos sementes de girassol e de amor-perfeito como lembrancinha de maternidade. Comprei as sementes sem aditivos numa loja chamada Agrodora (homenagem a outra Dora, achei especial) e embalei num saquinho costurado por mim com TNT (tecido não-tecido, que é degradável). Finalizei com uma fitinha que amarrava uma tag de boas-vindas, com um desenho fofo oferecido por uma amiga talentosa.

Estava cansada de lembrancinhas inúteis e queria deixar o mundo mais colorido e receptivo para a chegada a minha filha. Nossas visitas abraçaram a causa!

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Usei TNT, porque era o que eu tinha em casa (o barrigão estava grande demais pra comprar outro material, e o relógio, correndo contra o tempo), além de ser degradável

Uma ideia rústica e reciclada, mas não menos bonita e original, é transformar rolinhos de papel higiênico em embalagens para sementes de lembrancinha. Veja aqui o passo-a-passo.

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foto: DIY Weddings

Outra sugestão de lembrancinha ecológica para chá de fraldas ou maternidade são as comestíveis. Além dos já tradicionais bem-nascidos (em São Paulo as doceiras especializadas em bem-casados entregam na maternidade), você pode fazer biscoitos em formato de pé de bebê, por exemplo. Nesse caso, prefira embalagens recicláveis ou biodegradáveis.

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cookies de pezinhos do chá de pré-estreia da Dora

Independente da lembrancinha que você escolher, você pode imprimir as etiquetas/tags ou cartõezinhos em Papel Semente. Só atenção sobre onde vai imprimir, pois muitas gráficas não aceitam que você leve o papel. Se adquirir da Papel Semente, converse com eles sobre a impressão. Algumas tintas podem não fixar sobre a superfície áspera – é mais fácil escolher sementes mais miúdas se for imprimir por conta própria. Você pode tentar fazer seu próprio papel reciclado com sementes. Assista a um vídeo sobre como fazer seu papel plantável. Veja aqui como plantar o papel depois.

Saiba mais
Sobre TNT
Vilarejo na Índia planta árvores para cada menina nascida

Apoio para amamentação

Na hora de amamentar, é bom ter por perto tudo o que você pode precisar. Estava deslocando um banquinho da cozinha como suporte, mas minha tia se ofereceu para ajudar. Ela é mestre em mosaicos e fez, de uma cadeira quebrada aqui de casa, uma mesinha.

ANTES
cadeira
DEPOIS
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A mesa já ficou pronta, não vejo a hora de receber. Espero que possa apoiar tudo que deixo sempre perto de mim:
– garrafinha d’água;
– conchas de amamentação;
– um par de discos absorventes laváveis;
– óculos;
– relógio;
– caneta;
– bloquinho;
– celular;
– fones de ouvido;
– um cestinho de comidinhas (bananinha ou frutas secas, biscoitos integrais, uma fruta e um guardanapo de pano – para não sujar o bebê);
– paninhos de boca e ombro;
– lixas de unha;
– soro (para a mãe, com rinite alérgica; para o bebê, para respirar bem durante a amamentação);
– lanolina para os bicos dos seios.

Recheios das fraldas

insertsOs absorventes, também conhecidos como inserts, são os “recheios” das fraldas de pano modernas. Podem ser usados por dentro do bolso das fraldas de modelo pocket ou sobre a capa, em contato com a pele do bebê. Os absorventes laváveis para fraldas podem ser de diferentes materiais: algodão, microsoft (que compõe a camada “sempre seca”), microfibra, fibra de bambu, moletom ou fleece, cânhamo, flanela, toalha.

Apresento aqui alguns modelos que experimentei:

Absorvente de algodão
Pode ficar em contato com a pele do bebê ou no interior do bolso da fralda. Fica molhado com o xixi, então é recomendável usar na parte interna. Pode ser usado associado a outro tipo de recheio. Quando lavado, não seca muito rápido.

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Paninhos de microfibra
Encontrados em supermercados como material de limpeza. Os de tamanho menor podem ser usados com o absorvente de algodão para criar mais uma camada de proteção. Os maiores, sozinhos. Como não feitos para este uso, são leves mas mais volumosos (proporcionalmente menos absorventes) que os especiais para fraldas. Ainda assim recomendo o uso, porque são muito baratos e secam muito rápido. Sempre na parte interna da fralda.

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Absorvente de microfibra
Este modelo é da BumGenius e “cresce” com o bebê. Há dois encaixes com botões de pressão, conforme o tamanho da fralda. Muito bom para os meninos, pois a dobra pode ser colocada para o lado frontal da fralda, fazendo uma proteção. Muito eficaz na absorção. Para usar no lado interno do bolso.

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Absorventes enxutos
Este modelo é da Fralda Bonita. Agora com novo desenho na costura, com duas linhas verticais, ficou mais anatômico e anti-vazamento. Não é volumoso, mas não é muito rápido para secar. De um lado, é de algodão. Do outro, de microsoft. Pode ser usado tanto no bolso como na capa anti-vazamento. O lado de algodão é indicado para o desfralde, pois a criança vai perceber que está molhada. O outro é a “camada sempre seca”.

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Absorventes diurnos e noturnos
A Morada da Floresta ou Bebês Ecológicos vende recheios mais espessos para a noite. O segredo para não demorar a secar é que esse absorvente pode ser aberto como um pano só na hora de lavar e secar. Na fralda, fica dobrado em várias camadas. Também tem um lado seco de microsoft, mas a maior parte é de um algodão bastante absorvente. Pode ser usado no bolso e na capa, com a “camada sempre seca” para cima ou com o algodão em contato com o bebê (e o microsoft criando uma camada mais externa de proteção).

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