Semana passada, quando estava nos visitando, meu sobrinho me surpreendeu andando bastante por São Paulo de uma forma bastante sustentável e inusitada. Pegou metrô e ônibus em alguns momentos, sim, ok. E desbravou a cidade de skate, como meio de transporte.
Ele já não é mais nem adolescente, tem praticamente a minha idade (são quase seis anos de diferença). Mas me deixou pensando como um pai ou mãe podem andar com os filhos sobre essas rodinhas.
Eis que está para ser lançado o seguinte:
Skate sob carrinho
A Quinny, conceituada marca de carrinhos de bebê, está desenvolvendo com a agência de design belga Studio Peter Van Riet um novo conceito em mobilidade urbana – carrinho para mães ou pais skatistas: o longboard stroller. Do mesmo modelo de skate do primo da Dora, long, bem urbano, para longas distâncias ou para andar à beira mar. Há um ano, em fase de teste.
Para o irmão mais velho
Quando chega o segundo filho e o carrinho passa para o novo bebê, o irmão (ou irmã) mais velho, se já for grandinho, pode “andar de skate” enquanto os pais empurram o carrinho. Já existem opções para adaptar uma plataforma nas rodinhas para a criança ficar de pé. Atenção ao material, há produtos de plástico à venda, mas a escolha mais resistente e ecologicamente correta são os de madeira. Como o Sidekick Stroller Board, da Orbit Baby, que funciona bem até para o terceiro filho (pode ser acoplado um skate em cada rodinha ao lado de quem estiver empurrando o carrinho):
Ou como o PiggyBack, da Uppa Baby, que mais se assemelha aos de plástico, mas também é de material natural e eco-friendly, feito de madeira:
Em São Paulo
Skate é a cara da cidade. Passear de skate na metrópole é bem possível, sim. No Centro, onde há ruas, viadutos e passarelas de pedestre, não há dúvida e há trajetos interessantes, como da Sé à Luz via São Bento e Viaduto Santa Ifigênia ou no Vale do Anhangabaú. Também em parques – Diego recomenda andar de longboard no lindo Parque do Ipiranga.